• “Nosso objetivo é e sempre foi salvar vidas”, afirma Pazuello em reunião com a OMS

    Publicado em 13.08.2020 às 14:11

    Os esforços e avanços do Brasil no enfrentamento à Covid-19 foram destaque em reunião virtual com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), na manhã desta quinta-feira (13/08). O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou as medidas que vêm sendo adotadas pelo Brasil e destacou que a prioridade é preservar vidas.

    Durante a videoconferência – conduzida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom -, Pazuello fez um balanço da doença no país e ressaltou o alto número de pessoas curadas. “Até o final do dia de ontem, o Brasil contabilizava 2.309.477 casos recuperados de Covid-19. Estamos entre os líderes mundiais em pacientes recuperados, o que evidencia o acerto das ações do governo brasileiro em resposta à pandemia”.

    O ministro interino falou sobre os grandes investimentos feitos para conter o vírus. A pasta entregou 9.899 ventiladores pulmonares para todo o Brasil, habilitou 11.827 leitos de UTI e adquiriu 241 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual. “Além dos R$ 140 bilhões destinados ao nosso Sistema Único de Saúde (SUS), desde o início da pandemia, já destinamos mais de R$ 42 bilhões de reais exclusivamente ao reforço no combate à covid-19”, informou.

    A constante capacitação de profissionais da Saúde também foi abordada pelo ministro. “Cadastramos mais de 1 milhão de profissionais interessados em atuar contra o Coronavírus e mais de 100 mil estudantes da área da saúde – distribuídos por todas as regiões brasileiras – auxiliam no combate à pandemia”, disse.

    Outro ponto destacado foi o avançado sistema de vigilância epidemiológica, que é apoiado pela capilaridade do SUS em todo o território nacional. Os dados sobre a Covid-19 são recebidos em tempo real, e as informações podem ser acessadas na nova plataforma on-line interativa.

    Pazuello ainda falou sobre o acordo para adquirir 100 milhões da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford. “Nosso país conta com importante capacidade produtiva e com o maior sistema público do mundo de imunização. O Brasil deve e vai contribuir para encontrar a cura para essa pandemia”, pontuou.

    Por fim, o ministro reafirmou o compromisso do Brasil com a luta contra o Coronavírus. “Apenas um sistema universal de saúde forte e inclusivo e a garantia de acesso equitativo a uma futura vacina para a covid-19 podem garantir que o mundo vença esta batalha”.

    A videoconferência também contou com a participação dos ministros da Saúde da Somália e de Benin – que apresentaram as ações em andamento em seus respectivos países – e de representantes de mais de 100 estados-membros da OMS.