Árvores caídas se transformam em bancos
Aquele famoso banco da praça é sempre um convite ao descanso ou apenas para uma paradinha rápida. O que muitos não sabem é que as peças instaladas pela Prefeitura de Goiânia nesses espaços são construídas com os troncos das árvores que caem nas vias públicas.
Com a chegada das chuvas e temporais acompanhados de fortes ventos é normal que aumente a ocorrência de árvores caídas. Em Goiânia, a Companhia de Urbanização (Comurg) é o órgão municipal responsável pela coleta dos troncos e galhadas das vias públicas e faz reaproveitamento de todo material.
A marcenaria do órgão chega a fazer 50 unidades por mês. Eles são instalados nos canteiros, praças e prédios públicos. De madeira maciça e rústica, os bancos oferecem conforto e bem-estar.
Os bancos possuem, em média, 1.20 metros de cumprimento com 60 cm de largura. O acento fica com duas tábuas de 15 cm e o encosto com uma de 30 cm.
Segundo o presidente do órgão, Aristóteles de Paula, os servidores da marcenaria estão produzindo bancos mais resistentes às ações de vândalos, bem como às diversas estações do ano e ao tempo de vida. A maioria são feitos de madeira da Sibipiruna, Acássia, Cedro e Angico.
Aristóteles de Paula explica que outras espécies de árvores também caem, porém são de madeira branca e não são adequadas para a confecção de bancos.
Ele salienta ainda, que a instalação dos bancos complementa a estrutura de paisagismo e urbanismo das áreas públicas.
Além dos bancos, outras mobílias e objetos são feitos a partir do reaproveitamento das árvores caídas, como mesas e cadeiras.
Hacksa Oliveira, da editoria de Urbanização