Debate sobre Reforma Tributária domina reunião da Fieg

Publicado em 17.08.2020 às 20:54

Um debate sobre a Reforma Tributária dominou segunda-feira (17/08) a reunião mensal da diretoria da Fieg, realizada por videoconferência, e conduzida pelo presidente da federação, Sandro Mabel. No primeiro momento, além de outros assuntos pertinentes ao setor produtivo, tratados com os presidentes de sindicatos, foi realizada sucessão no Conselho Temático do Agronegócio, agora presidido por Marduk Duarte para o biênio (2020/2022). Após um ano e meio de gestão, Alfredo Luiz Correia deixou o CTA e recebeu homenagem do presidente da Fieg, Sandro Mabel.

A dedicação e o trabalho realizado foram evidenciados em uma placa com a seguinte mensagem: “O Sistema Indústria, orgulhosamente, presta-lhe justa homenagem em reconhecimento e agradecimento por todas as contribuições e conquistas realizadas à frente do Conselho Temático de Agronegócios da Fieg. Um trabalho abnegado, marcado por empenho, determinação e dedicação, evidencia e potencializa os esforços do Sistema Indústria em prol do desenvolvimento de nosso Estado.”

Ainda durante a reunião, foram empossados os novos membros do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem), para o biênio (2020/2022). Tomaram posse: Adalberto Barros (Natuvale), Aires Masson (CM Indústria), Fernando Freitas, diretor de Operações da Goiás  Fomento, Cinthia Rios (Della Panificadora), Jairo Gomes (Associação da Região da 44), Karina Regis, da Faje, Laila Ciriaco (Panificadora Santo Antônio), Leila Coutinho (Empadão Goiano), Marcos Andreoli (Acieg), Paulo Brutus (Milk Moo), Paulo Mota (IFG), Pedro de Sousa Cunha Júnior (Poligráfica), Pedro Silvério (Amobras), Reginaldo Abdalla (Acieg), Ricardo Borges (Ricco Alimentos) e Wanderson Tolentino (Rivel Pintura Automotiva).

Já no segundo momento, a reunião foi aberta a empresários e industriais para discutir a Reforma Tributária, com participação do senador por Goiás Vanderlan Cardoso, membro da Comissão Mista que analisa a proposta no Congresso. Durante mais de uma hora, o parlamentar e empresário ponderou sobre o cenário nacional e que não vê clima propício para discutir a Reforma Tributária do jeito que está sendo apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Para ele, antes da Reforma Tributária, o ideal seria o encaminhamento da Reforma Administrativa para diminuir o tamanho do Estado e atacar os gastos públicos.

“O governo não mandou reforma nenhuma até agora. O que mandou, até o momento, não pode ser reconhecido como uma reforma. Para ter condições de fazer uma reforma é preciso trocar o ministro. O ambiente político está melhorando, acredito que nos próximos dias teremos um novo ministro da Economia. Eu apostei muito no ministro Paulo Guedes, mas foi uma grande decepção para mim”, ponderou o senador.

O debate foi amplamente discutido pelos empresários, que puderam expor dúvidas sobre o teto de gastos, desoneração tributária, entre outros assuntos. A videoconferência teve mais de 100 participantes.

Participaram do encontro o vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, juntamente com integrantes da Comissão de Assuntos Legislativos da Confederação Nacional da Indústria (CNI); os presidentes da Adial Brasil, José Alves Filho; e da Fecomércio, Marcelo Baiocchi; da Fieg Regional Anápolis, Wilson de Oliveira, os vices-presidentes da Fieg André Rocha e Flávio Rassi, o ex-presidente Pedro Alves de Oliveira, a vereadora goianiense Sabrina Garcez, além de presidentes de sindicatos das indústrias e de conselhos temáticos e equipe técnica da Fieg.