• Covid-19: 4 estados brasileiros tem nota máxima em transparência

    Publicado em 1.09.2020 às 18:54

     

    Lançado em maio deste ano, o Ranking de Transparência no Combate à covid-19 registrou 4 estados com nota máxima em relação às informações sobre os protocolos contra o novo coronavírus. A informação foi divulgada hoje (1º) pela organização não governamental Transparência Internacional, e é o quarto relatório sobre o assunto desde o início da pandemia.

    Alagoas, Ceará, Espírito Santo e Rondônia conseguiram marcar a nota máxima em transparência nacional – 100 pontos. Segundo o levantamento, programas de estímulo econômico, doações recebidas e medidas de proteção social são critérios usados para elaborar a lista, além da facilidade em achar dados e informações sobre as medidas tomadas por administradores públicos.

    O levantamento mostra que a avaliação das administrações públicas estaduais e municipais é, em média, “boa” ou “ótima”. 

    Veja o ranking dos estados:

    EstadoPontuaçãoAvaliação
    Alagoas100 ptsótimo
    Ceará100 ptsótimo
    Espírito Santo100 ptsótimo
    Rondônia100 ptsótimo
    Amapá99 ptsótimo
    Mato Grosso do Sul99 ptsótimo
    Tocantins98 ptsótimo
    Distrito Federal97 ptsótimo
    Minas Gerais96 ptsótimo
    Rio Grande do Sul96 ptsótimo
    Pernambuco95 ptsótimo
    Maranhão91 ptsótimo
    Paraná89 ptsótimo
    Goiás88 ptsótimo
    Amazonas87 ptsótimo
    Bahia87 ptsótimo
    Mato Grosso85 ptsótimo
    São Paulo82 ptsótimo
    Paraíba80 ptsótimo
    Rio Grande do Norte80 ptsótimo
    Pará72 ptsbom
    Roraima71 ptsbom
    Santa Catarina68 ptsbom
    Sergipe66 ptsbom
    Rio de Janeiro61 ptsbom
    Piauí49 ptsregular
    Acre38 ptsruim

    Dois estados – Piauí e Acre – não foram classificados como “bons” ou “ótimos”. Piauí, com 49 pontos, foi classificado como “regular”. Acre, que está no final da lista, registrou 38 pontos, e tem o índice de transparência classificado como “ruim”. A organização informa que, além das métricas e parâmetros que normalmente são utilizados para o estudo, uma mudança metodológica foi implementada nesta edição. A comparação com edições anteriores é, portanto, inválida.

    Na classificação das cidades, o ranking mostra que nenhuma capital alcançou nota máxima. Goiânia, João Pessoa, Macapá e Vitória ficaram empatadas na primeira colocação, todas com 99 pontos. Teresina (PI), com 56 pontos, São Luís (MA), com 52 pontos, Aracaju (SE) com 51 pontos e Maceió, também com 51 pontos, estão no final da lista. Todas constam como “regulares”. Nenhuma cidade foi classificada como “ruim”.

    Veja o ranking das cidades:

    Capital:PontuaçãoAvaliação
    Goiânia99 ptsótimo
    João Pessoa99 ptsótimo
    Macapá99 ptsótimo
    Vitória99 ptsótimo
    Porto Velho98 ptsótimo
    Rio Branco98 ptsótimo
    Manaus97 ptsótimo
    Palmas97 ptsótimo
    Fortaleza96 ptsótimo
    Boa Vista95 ptsótimo
    Campo Grande94 ptsótimo
    Porto Alegre94 ptsótimo
    Belo Horizonte93 ptsótimo
    São Paulo92 ptsótimo
    Florianópolis89 ptsótimo
    Recife86 ptsótimo
    Natal85 ptsótimo
    Salvador84 ptsótimo
    Curitiba83 ptsótimo
    Belém78 ptsbom
    Cuiabá73 ptsbom
    Rio de Janeiro69 ptsbom
    Teresina56 ptsregular
    São Luís52 ptsregular
    Aracaju51 ptsregular
    Maceió51 ptsregular

    “As novas fases de enfrentamento à pandemia exigirão contínua atenção do poder público para garantir a transparência de suas ações, agora em outras frentes. As cidades, em particular, devem redobrar seus esforços”, afirma Guilherme France, coordenador do ranking, em nota. 

    ranking avaliou o desempenho geral do governo como “bom”, com 71 pontos. Segundo o boletim, ainda não há divulgação ampla e fácil de dados de contratos, notas de empenho e documentos que permitam o monitoramento das ações.

    Metodologia e robôs

    O boletim informa que nesta 4º edição, as metodologias utilizadas foram mais rigorosas e trouxeram mais pontos de avaliação. Entretanto, a média geral permaneceu no mesmo patamar, tendo variado em apenas um ponto – 84 pontos nesta edição contra 85 pontos na edição passada.

    O estudo revela ainda que um dos critérios essenciais para formulação do ranking é a possibilidade dos dados estarem disponíveis para a leitura por “robôs” – programas criados para extração massiva de dados que ficam disponíveis abertamente em portais de informação pública. A avaliação também contabiliza o esforço do governo em criar canais para escutar a sociedade sobre as ações em relação à pandemia do novo coronavírus.

    Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o ranking.(Agencia Brasil)