• Novo coronavírus causa segunda morte nos Estados Unidos

    Publicado em 2.03.2020 às 10:14

    As autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram a morte de um segundo paciente devido ao novo coronavírus, um dia depois de ter sido registrada a primeira vítima mortal no país.

    A vítima é um homem de 70 anos, com problemas de saúde que o tornavam paciente de risco, disse o Departamento de Saúde Pública do Condado de King, em Seattle, no estado de Washington.

    No sábado, as autoridades tinham anunciado a morte de um homem de 50 anos, cuja saúde já era frágil antes mesmo de contrair o vírus. As duas mortes ocorreram no estado de Washington, na costa oeste do país.

    Covid-19

    O anúncio da segunda morte nos Estados Unidos aconteceu horas depois de o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, ter informado que foi detectado o primeiro caso de Covid-19 no estado.

    “Descobrimos o primeiro caso positivo de coronavírus no estado de Nova Iorque. A paciente, uma mulher de 30 anos, contraiu o vírus enquanto viajava pelo Irã, estando atualmente em isolamento em casa” explicou.

    “[Ela] não está em estado considerado grave e encontra-se numa situação controlada desde que chegou a Nova Iorque”, acrescentou Cuomo. “Não há motivo para ansiedade indevida: o risco geral permanece baixo em Nova Iorque”, garantiu.

    No mesmo dia, o Departamento de Saúde do estado vizinho de Rhode Island relatou o primeiro caso de coronavírus na região, confirmado pelas autoridades.

    Segundo elas, o infectado de Rhode Island, de cerca de 40 anos, viajou para a Itália em meados de fevereiro e está internado em um hospital norte-americano.

    Os números mais recentes indicam 23 infectados pelo novo coronavírus nos Estados Unidos.

    A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram cerca de três mil.

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”. (Agência Brasil)