O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fieg divulgou, nesta terça-feira (08/09), análise dos dados da balança comercial goiana referentes a agosto/2020. No último mês, o Estado acumulou superávit de US$ 443 milhões, puxado principalmente pela exportação de grãos (soja e milho) e carnes desossadas. O resultado foi 35% superior ao alcançado em igual período de 2019, porém, na comparação com julho/2020, houve retração de 24%.

As exportações fecharam agosto com valor negociado em US$ 717 milhões, queda de 14,8% em relação a julho/2020 e incremento de 16% na base comparativa com o ano passado. Novamente, a China liderou o ranking de principais parceiros comerciais, sendo o destino de 35,3% dos produtos exportados por Goiás. A surpresa foi o salto do Reino Unido, que passou da 73ª colocação para o 2º lugar no mesmo ranking.

Já as importações goianas tiveram comportamento inverso. Houve crescimento de 5,78% na comparação com julho/2020 e retração de 4,5% em relação a igual período de 2019. O resultado mostra que, apesar do incremento, o setor produtivo ainda sente os efeitos da pandemia do coronavírus no acesso às matérias-primas importadas. Novamente, produtos imunológicos e químicos lideram a lista de produtos importados por Goiás.

Com os resultados, o Estado caiu uma posição no ranking de Estados exportadores, ocupando o 9º lugar, coincidentemente o mesmo no ranking dos importadores.

Nacionalmente, a balança comercial fechou com superávit de US$ 6,6 bilhões, queda de 17% em relação a julho/2020 e incremento de 61,2% na comparação com igual período do ano passado.

Veja íntegra do relatório divulgado pelo CIN/Fieg.