As Nações Unidas se comprometeram a tentar reforçar a cooperação internacional sobre assuntos de interesse global, como, por exemplo, o combate à pandemia de coronavírus.

Na segunda-feira, uma reunião da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, adotou por unanimidade a medida, em meio à comemoração do 75º aniversário de fundação da entidade.

A embaixadora dos Estados Unidos, Cherith Norman-Chalet, proferiu um discurso em vez de uma planejada mensagem em vídeo do presidente Donald Trump.

Ela declarou que seu país exerceu um papel central para o sucesso das Nações Unidas, como seu contribuinte mais confiável nos últimos 75 anos. No entanto, a embaixadora lembrou que tem faltado transparência à ONU, além de a entidade estar muito vulnerável aos interesses de regimes autocráticos e ditaduras.

Por meio de uma mensagem em vídeo, o presidente da China, Xi Jinping, afirmou que seu país vai continuar seguindo o multilateralismo e sustentando um sistema internacional centrado nas Nações Unidas, aparentemente, em referência às políticas de “América em Primeiro Lugar” da administração dos Estados Unidos.

Já o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, exortou a ONU a conduzir reformas, afirmando que, atualmente, a entidade não é capaz de prevenir ou acabar com conflitos. Ele declarou que o Conselho de Segurança precisa ser reformado visando reforçar o sistema das Nações Unidas.

O líder turco disse ainda que “um Conselho com uma estrutura que deixa o destino de sete bilhões de pessoas à mercê de cinco países não é justo, tampouco sustentável.”(NHK, emissora pública do Japão)