• Secretária de Economia apresenta LOA 2021 e destaca ação da Alego

    Publicado em 30.09.2020 às 18:38

    A secretária estadual de Economia, Cristiane Schmidt, fez na tarde desta quarta-feira, 30, a apresentação do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2021. Em suas considerações iniciais ela salientou que o Estado elaborou uma LOA no mesmo padrão federal, elevando o nível de detalhes. Ela ressaltou que o objetivo de sua pasta é desburocratizar e institucionalizar todos os procedimentos que são feitos na Secretaria da Economia, para tornar tudo impessoal, sem favorecimentos pessoais. 

    A implantação da Transparência Ativa foi outro ponto destacado. “Esta transparência ativa é, inclusive, uma das razões que me trouxeram até aqui. Eu não precisaria fazer essa apresentação, mas gosto muito da Casa e pretendo vir mais vezes, é um grande prazer compartilhar nossas visões com os senhores. Queremos um serviço de excelência e temos uma gestão ética e técnica, que tem sido eficaz”, assinalou.

    Schmidt resgatou um dos principais problemas enfrentados pela atual gestão, logo no começo do Governo, que foi a quitação da folha do mês de dezembro de 2018. “Pegamos o Estado com uma situação debilitada. Praticamente duas folhas não tinham sido pagas e nós pagamos em 2019, mas o déficit estrutural persiste porque várias despesas obrigatórias não somem da noite para o dia”, destacou.  

    A secretária ressaltou que o Estado de Goiás conseguiu aprovar as contas de 2019 por unanimidade no Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) e alcançou um superávit orçamentário de R$ 523 milhões, com o cumprimento das vinculações no “nível pago”.

    “Estamos na nota C da Capag e queremos chegar na Capag B, para recuperar a elegibilidade para realização de operações de crédito com garantias da União e recuperar a capacidade de investimentos e execução de políticas públicas”, afirmou. A Capag é a Capacidade de Pagamento. E o intuito da Capag é apresentar de forma simples e transparente se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. A metodologia do cálculo é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez.

    Segundo a gestora, a União e o Ministério da Economia reconheceram que Goiás fez seu dever de casa da melhor maneira possível, reduzindo despesas, fruto da cooperação entre os Três Poderes. “Todos os chefes de Poderes têm conversado com frequência para ver como está a saúde financeira do Estado de Goiás. Com isso conseguimos fazer uma redução significativa de despesas.”

    Schmidt afirmou que essa redução de despesas ocorreu em todos os Poderes, inclusive na Alego, e que a Reforma da Previdência já gerou de economia em 2020 um montante de R$ 300 milhões. “Não podemos mais chamar de déficit previdenciário esse déficit que ainda existe, tudo agora virou um problema do Tesouro, os déficits civis e militares e os custos do Tesouro”, explicou.

    Ela destacou ainda que houve também uma redução das renúncias fiscais, saindo de 46% para 43%, e nesse ponto s secretária elogiou novamente a Alego pela aprovação do ProGoiás, que, segundo ela, vai desburocratizar a economia e dar celeridade para a atração de investimentos, além de interromper o ingresso de ações judiciais dos municípios. “Houve também uma revisão grande do Estatuto do Servidor e do Fundo Protege. Reformulamos o alcance do fundo”, frisou.

    Cristiane Schmidt informou que se encontra em aperfeiçoamento um aplicativo em que as contas do Estado poderão ser acessadas diariamente por todos os cidadãos e que serviços da Secretaria da Economia poderão ser acessados com menos burocracia.

    Ela mostrou ainda que a maior despesa de 2021 será com a Previdência dos servidores do Poder Executivo, representando 17,9% das despesas totais. Em seguida vem os gastos com Educação, que representam 15,2% das despesas totais, e dívidas e juros da dívida, que representam 13,4% das despesas totais para o próximo ano.

    A secretária assegurou que as emendas individuais impositivas dos parlamentares serão pagas e estão previstas na LOA de 2021, assim como a manutenção dos valores do duodécimo de todos os poderes.