• Lissauer busca viabilizar a construção de usina de etanol de milho em Paraúna

    Publicado em 1.10.2020 às 11:34

    Mantendo sua pauta municipalista e atuando em favor do desenvolvimento econômico do estado, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), anunciou nesta semana a possível construção de uma usina de etanol de milho em Paraúna, município por ele representado no Parlamento goiano. A implantação da indústria foi discutida durante reunião realizada na última segunda-feira, 28, entre o chefe do Poder Legislativo, o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Adonídio Neto e empresários da região. No total, estão previstos investimentos na ordem de R$ 154 milhões e a previsão é de que 250 empregos sejam gerados.
    Defensor do setor produtivo, o presidente da Alego ressaltou a importância do projeto que, segundo ele, fortalecerá ainda mais a economia goiana. “Sem dúvidas, a construção dessa usina em Paraúna beneficiará muito toda a região, gerando emprego e renda e contribuindo significativamente para o fortalecimento do setor sulcroalcooleiro do nosso estado. Sabemos que Goiás é hoje é um dos maiores produtores nacionais de etanol de cana-de-açúcar e que, com toda certeza, está caminhando em passos largos para se tornar também polo na produção de etanol a partir do milho”, destacou Lissauer. 
    Etanol de milho
    O Brasil é o maior consumidor de etanol do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A produção do combustível com o processamento do milho no País é crescente e tem ganhado cada vez mais espaço ao lado do etanol de cana. Em Goiás, várias usinas estão optando por essa matéria-prima que assegura a produção durante todo o ano e o governo do estado, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), tem trabalhado para atrair novos investimentos desse segmento.
    Atualmente, Goiás ocupa a terceira colocação na produção de milho do País. Somente na safra 2019, o estado somou 11,5 milhões de toneladas, contra 8,1 milhões de toneladas em 2018, um crescimento de 41%. Foram 1,67 milhão de hectares, contra 1,4 milhão na safra anterior. Com o aumento do uso do grão como matéria-prima na produção do combustível, a perspectiva é de expansão da demanda e de crescimento substancial das lavouras nos próximos anos em diversas regiões do estado.