Márcio Corrêa vai destinar 50% das funções de chefia para servidores efetivos
Candidato a prefeito de Anápolis pelo MDB, Márcio Corrêa fez um compromisso com os servidores durante a sabatina promovida pelo Sindicato dos Servidores e Funcionários Público Municipais de Anápolis (SindiAnápolis) nesta sexta-feira, em reunião por videoconferência. Além de garantir um diálogo aberto com os servidores, quebrando a distante relação atual, Márcio Corrêa garantiu que vai lutar pela classe, com melhorias no plano de carreira e garantia por lei de todos os direitos que foram perdidos com a atual gestão.
Uma das propostas de Márcio Corrêa para essas melhorias é destinar 50% dos cargos de chefia para os servidores efetivos, colocando um fim na política de preencher as funções de gerência e coordenação quase que exclusivamente com comissionados.
“Os servidores foram abandonados nos últimos quatro anos. Mas eles precisam ser tratados com dignidade. Plano de governo não tem de prometer obrigações legais como data-base, plano de carreira. Isso é lei. Eu faço parte da iniciativa privada e o empresário que não cumpre com a lei, ele responde na Justiça do Trabalho. O trabalho precisa ser técnico, não podemos aceitar essa grande quantidade de desvios de funções. É assim que a gente vai garantir a honra e os direitos dos servidores anapolinos”, garantiu o candidato.
“É meu compromisso colocar 50% dos cargos da estrutura para os servidores efetivos. E isso é o mínimo, pode ser até mais. Porque são eles que conhecem realmente a situação. Anápolis conta com 1.400 comissionados. É praticamente o mesmo número que a Prefeitura de Goiânia. Muitos deles ainda ocupam cargos de fiscalização. Não podemos aceitar isso porque prejudica muito o serviço que é prestado para a população”, protestou.
Com um orçamento para este ano superior a R$ 1,6 bilhões para administrar a cidade de Anápolis, a atual gestão tem feito um trabalho muito aquém ao desejado, afirmou Márcio. “Temos uma prefeitura quebrada, no Serasa, mas eu garanto que não é falta de dinheiro. Falta é gestão. É um gasto muito mal feito, com uma prefeitura encharcada de cargos comissionados. São gastos excessivos com publicidade e propaganda para defender uma gestão que não funciona”, finalizou.