Elias Vaz propõe parceria com UFG e institutos federais para produção de fotossensores e controle semafórico em Goiânia
Candidato pela coligação Goiânia Merece Mais (PSB/PDT/Rede Sustentabilidade), Elias Vaz pretende buscar a experiência da Universidade Federal de Goiás (UFG) e dos institutos federais para cooperação no desenvolvimento e manutenção de fotossensores e para o controle de semáforos na capital “Hoje, o Município mantém contratos milionários com empresas terceirizadas e não é dono dos equipamentos. Além disso, o serviço não é de qualidade. A onda verde até hoje não funciona na cidade. Vamos investir em parcerias e sair desse ciclo de contratos lesivos”, afirma.
Enquanto vereador, Elias propôs e presidiu a CEI da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) na Câmara de Goiânia, em 2017, que impediu o superfaturamento no contrato com a empresa responsável hoje pelos fotossensores no Município. A economia, após a denúncia de Elias Vaz, foi de R$5 milhões. Apesar disso, a Comissão identificou outros contratos caros e irregulares. “Queremos evitar o desperdício e dar mais transparência a todo o processo. Não vamos continuar reféns de contratos que visam muito mais ao lucro das empresas que o interesse público”, destaca o candidato.
Elias Vaz se reuniu nesta quinta-feira (29) com representantes dos agentes de trânsito de Goiânia e também se comprometeu a oferecer mais estrutura para a SMT, inclusive com a realização de concurso público. “O número de engenheiros é o mesmo de quando a frota de Goiânia era de 20% da atual. A quantidade de agentes também é insuficiente. Nós identificamos, ao longo da CEI, um problema histórico na Secretaria. Vamos valorizar o servidor, fazer concurso e garantir condições adequadas de trabalho, com planejamento e boa gestão”, garante.
A candidata a vereadora pelo PSB e presidente licenciada do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Goiânia (Sinatran), Andréa Gonçalves, participou da reunião e explicou a importância de a SMT ser uma autarquia para ter autonomia financeira. “O valor das multas deveria ser gasto apenas com sinalização, fiscalização e educação de trânsito. Mas o dinheiro vai para o fundo geral do Município, dificultando a gestão e a fiscalização do destino dessa verba. Falta transparência”.