Confiança empresarial se estabiliza, diz Fieg
Os resultados de outubro da Sondagem Industrial mostram que, em Goiás, a confiança empresarial se mantém em alta. Em outubro o Índice de Confiança do Empresarial Industrial Goiano ficou em 61,5 pontos. Pela metodologia da pesquisa, o índice varia de 0 a 100 pontos, sendo que resultados acima de 50 indicam aumento da confiança.

O índice se manteve estatisticamente estável na comparação com outubro de 2019, -0,4 ponto. Frente a setembro de 2020, a queda foi de 1,1 ponto, entretanto, mesmo com essas quedas, o índice se mantém acima dos 50 pontos.
Todos os portes de empresas pesquisados têm se mostrado confiantes. As empresas de pequeno porte fecharam o mês com índice em 62,1 pontos, resultado inferior ao observado no mês anterior, mas estável frente a outubro de 2019. As empresas de médio porte também apresentaram confiança menos intensa do que em setembro, porém frente a outubro do ano passado, aumentaram 2,2 pontos. Por fim, as empresas de grande porte seguem com a confiança em alta, aumento de 1,4 pontos frente ao mês anterior.

O ICEI é composto pelo Indicador de Condições, que mede as condições atuais comparadas com os últimos seis meses, e o Indicador de Expectativa, que mede as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Quanto ao Indicador de Condições, o resultado de outubro ficou 3,2 pontos acima do resultado de setembro e 2,0 pontos superior ao de outubro de 2019. Com 56,4 pontos, o indicador se consolida acima da linha divisória de 50 pontos, indicando melhora nas condições atuais de negócios. Já o Indicador de Expectativas está menos intenso nas duas bases de comparação, queda de 3,2 e 1,5 frente a setembro de 2020 e outubro de 2019, respectivamente. Entretanto, ainda assim, se manteve acima dos 50 pontos, em 64,1, revelando expectativas positivas para o futuro próximo.

Nacionalmente, o índice de confiança do empresário industrial também se manteve em alta, estatisticamente estável na comparação com o mês anterior, em 61,8 pontos, resultado próximo ao observado antes dos efeitos da pandemia da Covid-19 sobre a economia.
