• Em entrevista à Sagres, Samuel propõe criação de Agência de Desenvolvimento para movimentar a economia de bairro

    Publicado em 4.11.2020 às 16:52

    O candidato à prefeitura de Goiânia Samuel Almeida (PROS), em entrevista à rádio Sagres 730 AM na manhã desta quarta-feira (4/11), expôs suas propostas para realizar uma gestão de excelência a partir de 2021. “Não adianta buscar soluções demoradas, é preciso atitudes urgentes que sejam aplicadas já nos primeiros dias de governo”, afirma.

    A criação de uma Agência de Desenvolvimento com objetivo de fomentar a economia na capital para a geração de emprego e renda será um dos primeiros passos de Samuel. “Criar de imediato, assim que chegarmos ao Paço, a Agência de Desenvolvimento já entendendo a reabertura de muitos negócios que foram fechados em função da crise da pandemia”, disse. “Essa agência seria para dar subsídio a pequenos e micronegócios de bairros”, completou. 

    Na saúde, Samuel destaca que foco será retomar o atendimento presencial. “A saúde sempre foi um problema complexo em Goiânia e, com certeza, Goiânia tem faturas expostas que precisam ser tomadas atitudes imediatas”, completando essa questão com foco nas parcerias. “Com gestão resolve grande parte do problema da saúde, então temos Goiânia como referência na área privada, porque não o poder público fazer parceria com a área privada? Temos a possibilidade de compra de agenda para cirurgias eletivas, então podemos caminhar para isso”.

    *Transporte*

    De acordo com Samuel, o modelo atual de transporte público não funciona e precisa ser resetado para se desenhar uma nova malha de linhas de ônibus e adoção de bilhete temporal. “Hoje, temos um trajeto negativo. Por exemplo, você tem uma linha que sai do Jardim Guanabara para ir a Vila Itatiaia, que são próximos, e essa linha faz um percurso inverso, contrário. Vai até a Praça da Bíblia para depois voltar para o Itatiaia. Precisamos de um novo modelo, com linhas curtas, rápidas e diretas”, enfatiza Samuel.

    Segundo o candidato do PROS, atualmente a Região Metropolitana tem 6 mil pontos de ônibus, desses 3.700 estão dentro do limite de Goiânia, e a maioria estão danificados e sem estrutura para receber o passageiro. “O usuário, muita das vezes, não tem um abrigo para aguardar o ônibus. Então, como pensar em um transporte público decente? Começamos primeiro com essa boa articulação para financiamentos da área”, conclui Samuel.