Em reunião da Acia, Sandro Mabel explica escolha de área para distrito municipal

Publicado em 11.11.2020 às 19:33

Nesta quarta-feira (11/11), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, participou de uma reunião na Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia) para esclarecer o processo de escolha da área do Distrito Municipal – Politec. Nesta última semana, acusações políticas foram feitas e Sandro Mabel reuniu-se com os empresários para explicar como se deu a escolha da área. Participaram do encontro o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Anastacios Apostolos Dagios, o presidente da Fieg Regional Anápolis, Wilson de Oliveira, o vice-presidente da Acia, Ronaldo Miranda, e outros empresários.


“Quando o prefeito Roberto Naves contou que queria um distrito industrial municipal ao lado do Daia, eu falei para ele que não deveria ser esse o lugar, porque o Daia já tem muitas indústrias e nós sabemos a  quantidade de gente que  sai de Anápolis de todas as regiões e vai trabalhar lá. Isso dá problema de mobilidade, de trânsito, na entrada do distrito. Temos todo os tipos de problema quando concentra o polo industrial em uma única região”, disse Sandro Mabel.

O presidente da Fieg ressaltou que se colocou à disposição do prefeito para olhar as áreas disponíveis no município. “Eu insisti com o Roberto Naves, porque ele queria uma área maior, de 60 alqueires, mas não precisamos de áreas grandes, precisamos de várias áreas. A população não pode ir ao trabalho, o trabalho tem que ir para perto da população, as cidades modernas são assim. Foi aí que mostrei para o prefeito essa área no Jaiara, região norte da cidade. Lá tem a facilidade da pista duplicada, tem um trevo na entrada do parque agropecuário que será a entrada do distrito também, então tem todas as condições sem gastar a infraestrutura municipal,” acrescentou.

Sandro Mabel reforçou a necessidade de o município mudar o perfil econômico. “Aquele distrito tem a capacidade de mudar o perfil da cidade do ponto de vista econômico. Anápolis tem que crescer, não pode ficar amarrado num distrito industrial estadual, tem problema de água, de energia, nós temo que montar distritos industriais como fizemos em Aparecida de Goiânia. No distrito municipal, você consegue localizar as empresas que realmente precisam e a grande vantagem é atender à população daquela região, isso é que é importante.”

O presidente da Fieg também destacou os três pilares de sua gestão – mineração, moda e industrialização de grãos – e como as ações desenvolvidas estão gerando resultados. Ele citou a recente determinação do Ministério Público de recomendar ao governo do Estado a tributação de grãos exportados in natura, sem prejuízo aos produtores, como forma de aumentar a arrecadação do Estado e incentivar a industrialização de “nosso ouro”.