Saiu a nota do Enem 2019! Saiba o que fazer
O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 foi publicado nesta sexta-feira (17). Os 3,9 milhões de participantes já podem acessar seus desempenhos e planejar o ingresso no ensino superior. Para isso, é preciso ter em mão o CPF e a senha utilizada na inscrição. Depois, é só acessar o sistema do Enem, pelo site ou pelo aplicativo para smartphones.
“Este foi o melhor Enem de todos os tempos. Em custo-aluno, qualidade das questões, logística, comparecimento. Satisfação de alunos e professores. Foi o melhor em números quantitativos e qualitativos”, destacou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante entrevista coletiva no Ministério da Educação (MEC).
O participante que tiver esquecido a senha, pode recuperá-la. Saiba como recuperar a senha do site para acessar o resultado do exame.
O resultado no Enem pode ser usado para acesso à educação superior, tanto no Brasil quanto em algumas instituições de Portugal. Além disso, a nota também dá acesso a programas governamentais de financiamento e apoio ao estudante.
Programas
Um dos programas que utilizam a nota do Enem é o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Por meio dele, instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame. Os candidatos com melhor classificação são selecionados, de acordo com suas notas.
Pode fazer a inscrição no Sisu apenas o estudante que participou do Enem de 2019, obteve nota na redação diferente de zero e não tenha participado do Exame na condição de “treineiro”. O candidato escolhe até duas opções de curso e é possível alterá-las durante as inscrições.
O critério para alguns cursos incluiu média mínima e nota mínima. Por exemplo, um curso de medicina pode exigir média mínima igual ou maior que 560 pontos e nota mínima em Ciências da Natureza igual ou maior a 400 pontos.
Também há a nota de corte, que é a menor pontuação para ficar entre os selecionados na modalidade escolhida de um determinado curso, com base no número de vagas e no total de candidatos inscritos. A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição.
O Sisu estará disponível, para inscrição dos candidatos, de 21 de janeiro, até as 23h59 do dia 24 de janeiro, considerando o horário oficial de Brasília. Durante esse período, o sistema estará aberto de forma ininterrupta. No sistema, é possível acompanhar as notas de corte dos cursos e a sua classificação parcial durante o período de inscrição.
Outra opção de acesso é o Programa Universidade para Todos (Prouni), que receberá as inscrições de 28 a 31 de janeiro. Poderá participar do processo seletivo, o candidato brasileiro não portador de diploma de curso superior e que tenha participado do Enem 2019.
Os resultados do Enem também podem ser usados nos processos seletivos de instituições de educação portuguesas. Mais de 40 universidades, institutos politécnicos e escolas superiores têm acordo interinstitucional com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que garante acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursos de graduação em Portugal. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas.
Enem 2020
Este ano, alguns candidatos poderão fazer o Exame pela internet. A meta é disponibilizar a prova para 100 mil candidatos. “Esse ano é o começo de um novo ciclo do Enem. O governo Bolsonaro fez o melhor Exame de todos os tempos. Agora, faremos o Enem digital!”, afirmou o ministro Weintraub.
Para operacionalizar o Enem digital, o Ministério da Educação está levando internet banda larga para todas as escolas do Brasil. “Este ano, já estamos conversando com escolas de todo país para receber a prova (digital), fazendo o levantamento da infraestrutura (já instalada). O aluno poderá optar em fazer o Enem digital ou o tradicional. São 15 capitais participantes”, detalhou o presidente do Inep, que organiza a prova, Alexandre Lopes
A meta do Ministério da Educação é digitalizar todas as escolas do Brasil, conectando 30 milhões de crianças, além de tornar o Enem 100% digital até 2026.