• Empresários goianos fecham ano confiantes

    Publicado em 16.12.2020 às 13:11

    A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) divulgou dados atualizados do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) em Goiás. O indicador teve incremento de 0,7 ponto em dezembro, fechando o mês com 62,3 pontos. Esse é o segundo aumento consecutivo, após pequena variação apurada em outubro. Desde agosto, o Icei vem registrando confiança acima dos 60 pontos, remetendo aos índices apurados pré-pandemia.

    De acordo com a assessora econômica da Fieg Januária Guedes, o resultado é bastante positivo, uma vez que, devido à pandemia do novo coronavírus, a confiança caiu para 38 pontos em abril. “Essa melhora na confiança sugere uma retomada gradual da atividade produtiva”, observa.

    Os dois componentes do Icei também mantiveram trajetória ascendente em dezembro. O Indicador de Condições, que mede as condições atuais comparadas com os últimos seis meses, variou 0,4 ponto na comparação com o mês anterior, fechando em 58,1 pontos.

    “O valor está acima do observado nos meses pré-crise, sendo o melhor resultado desde fevereiro de 2011. O comportamento desse indicador revela que as condições de negócios das indústrias goianas seguem melhorando mês a mês”, explica Januária.

    Já o Indicador de Expectativas, que faz projeção para os próximos seis meses, também melhorou frente a novembro, porém apresentou queda na comparação com dezembro de 2019. “As incertezas quanto aos impactos de uma segunda onda de Covid-19, certamente, influenciaram no comportamento desse indicador”, analisa a economista da Fieg.

    Para Januária, mesmo com a queda do indicador na comparação com igual período do ano passado, ainda assim, as perspectivas são boas. “O indicador fechou o ano em 64,4 pontos, o que, conforme a metodologia da pesquisa, indica expectativas positivas para o futuro próximo”.

    Nacionalmente, o Icei manteve-se praticamente estável, com nível de confiança elevada, fechando o ano com 63,1 pontos. “O índice vem apresentando continuamente variações positivas e, a se manter esse otimismo, espera-se aumentos na produção industrial, nos investimentos e no empregos”, observa Januária.