• São Paulo bate recorde na média móvel de casos de covid-19

    Publicado em 17.01.2021 às 11:53

    O estado de São Paulo teve, na semana passada, sua maior média móvel de casos do novo coronavírus desde o início da pandemia, batendo recorde e registrando novo pico.

    Na segunda Semana Epidemiológica do ano, entre 10 e 16 de janeiro, o estado registrou 79.106 novos casos do novo coronavírus, média móvel de 11,3 mil casos por dia. A média móvel é calculada somando-se o total de casos registrados durante a semana e dividindo-o pelo número de dias da semana.

    Até então, a maior média móvel de casos havia sido registrada na 33ª Semana Epidemiológica do ano passado, entre 9 e 15 de agosto, quando o estado somou 10.828 casos por dia.

    Na primeira Semana Epidemiológica do ano, entre 3 e 9 de novembro, a média móvel já havia sido alta, em torno de 10,3 mil casos por dia. 

    Em entrevista coletiva na semana passada, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, já afirmava que o estado estava em situação de alerta e pedia que a população continuasse respeitando o isolamento social, evitando sair de casa e, principalmente, as aglomerações.

    Mortes

    O estado registrou, na semana passada, 1.587 novas mortes por covid-19, com média móvel de 226,7 óbitos por dia. 

    Essa não é a maior média móvel já registrada. A maior ocorreu na 29ª Semana Epidemiológica do ano passado, entre 12 e 18 de julho, quando o estado somou 278 mortes por dia. Mas o estado vem mantendo média móvel acima de 200 mortes desde a primeira Semana Epidemiológica, entre 3 e 9 de janeiro, quando a média móvel foi de 213 novas mortes diárias. Como os casos vem crescendo nas últimas semanas, a expectativa é de o número de mortes também crescer nas próximas semanas. 

    Quanto às novas internações, os dados até sexta-feira (15) mostravam crescimento de 10%, com média móvel de 1.725 novas internações por dia, próximo ao pico registrado em julho, de 1.962 internações diárias. Após ter ficado com média móvel abaixo de mil no mês de outubro, as internações voltaram a crescer em novembro. (Agência Brasil)