• “Entendeu-se que há a necessidade de um novo lockdown”, afirma presidente da Fecomércio

    Publicado em 27.02.2021 às 07:56

    Após a reunião em que esteve com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e os prefeitos de Goiânia e Aparecida de Goiânia, respectivamente Rogério Cruz e Gustavo Mendanha, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi afirmou que houve o entendimento consensual entre os presentes a respeito da necessidade de um novo lockdown nas cidades envolvidas em decorrência dos números da pandemia de covid-19. 

    “Foram apresentados os números de leitos ofertados, que em Goiânia, Aparecida e no Estado está aí na casa de 80% a 82% de ocupação. E também as testagens: na região da 44, com 20% de positivos, e Aparecida de Goiânia, que na testagem que fez chegou a 40%. Razão pela qual entendeu-se no grupo e entre os empresários ali presentes – estavam Fieg [Federação das Indústrias do Estado de Goiás], representantes da região da 44, a Acieg [Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás], Aciag [Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia – , a conclusão de que realmente há a necessidade de um novo lockdown”, explicou Baiocchi, em vídeo.

    Ele especificou que foi combinada uma parada de sete dias, que se iniciará na segunda-feira (1º/3) e informou que as atividades essenciais e a indústria que as abastece continuarão em funcionamento. “Faremos uma avaliação ao final desses sete dias para deliberar sobre como será a semana seguinte. É um momento difícil. Nós, empresários, comércio, serviço, turismo, queremos manter tudo funcionando, mas infelizmente os números não permitem, a saúde está demonstrando que o vírus está em uma contaminação muito alta”, enfatizou o representante da Fecomércio.

    Baiocchi ainda ressaltou a necessidade de que a população tenha consciência e siga as recomendações de saúde. “Fica aqui o meu apelo para que as pessoas mantenham o distanciamento, usem máscara, álcool, porque, se não fizemos isso, o vírus vai, cada vez mais, nos trazer mais dificuldades.” Ele também pediu para que todos os que estão na faixa etária possível procurem se vacinar, por ser esta, segundo ele, a única arma disponível para combater o vírus. ( com informações do site A Redação)