Goiás tem 3 casos confirmados de coronavírus. “Não há motivo para pânico”, diz Caiado
Em entrevista coletiva agora à tarde, o governador Ronaldo Caiado disse que Goiás tem três casos confirmados de coronavírus, sendo dois na capital e um na cidade de Rio Verde.”Mas Goiás está preparado. Não há motivo para pânico”, garantiu. Segundo ele, a paciente de Rio Verde é uma mulher de 61 anos que esteve na Espanha recentemente. Em Goiânia, estão sendo monitoradas uma mulher de 38 anos que chegou dos Estados Unidos e uma mulher de 31 anos que esteve na Itália. “Todas estão em casa e não apresentam gravidade”, informou Caiado. As pacientes, que tiveram o primeiro exame com resultado positivo para coronavírus, aguardam a contraprova. “Deve sair nas próximas horas”, acrescentou o governador. Caiado decretou estado de emergência em saúde pública em Goiás. A medida foi tomada com o objetivo de agilizar a compra de materias e equipamentos para a área da saúde. “O decreto é para facilitar os atendimentos. Não há motivo para pânico”, garantiu Caiado.
O decreto permite, conforme foi explicado pelo governador, o uso dos leitos do Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior, pertencente ao Ipasgo, para internação de pessoas em tratamento contra a doença. A unidade de saúde conta com 220 leitos.
Assim como foi anunciado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, o governo do Estado também informou que todos os servidores que retornem de viagens internacionais devem desempenhar suas atividades funcionais via teletrabalho/home office durante 14 dias, contados a partir da data de retorno ao Brasil.
Ainda de acordo com o governo, a Secretaria Estadual de Saúde está passando uma série de recomendações em escolas, empresas e repartições pública no sentido de evitar a propagação do vírus. A ideia é diminuir o fluxo de pessoas. Uma das recomendações foi escalonamento de horário.
Eventos organizados pelo Estado, como feiras e formaturas, estão suspensas por tempo indeterminado. Conforme foi anunciado, uma capacitação intensiva será oferecida a médicos goianos por meio de profissionais que atuam no Hospital de Doenças Tropicas (HDT).