TV Brasil Central terá correspondente na Europa

Publicado em 8.04.2021 às 11:35

A TV Brasil Central (TBC), emissora da Agência Brasil Central (ABC), terá correspondente na Europa. A comunicadora Aline Willik, que é servidora efetiva da casa, enviará boletins diários de notícias para os telejornais da emissora, diretamente de Tallinn, capital da Estônia, país báltico.

Conforme a comunicadora, ela vai abordar as principais notícias da Europa e a repercussão dos acontecimentos brasileiros no Velho Continente. Será reportado tudo o que é relevante em diversas áreas, como política, economia, cultura, saúde, tecnologia e atualidades em geral.

“Vamos trabalhar o que é notícia em geral. Mas iremos, sem dúvida, buscar o que diretamente afeta os goianos”, disse Aline Willik.  E citou os setores que podem impulsionar ou retrair exportação de produtos goianos, tecnologias que podem interessar o Estado, parcerias entre instituições de ensino, conexões culturais entre os países europeus e Goiás. 

Lembrou que o Estado tem muitas referências de Portugal, no que diz respeito à cultura, por exemplo. Ela pretende ainda buscar histórias de goianos que foram morar na Europa, e hoje são destaque em países europeus.

O presidente da Agência Brasil Central, Reginaldo Júnior, acredita que a novidade é importante, ajudando a inserir Goiás em um contexto cada vez mais global. “A Brasil Central está cada vez mais próxima das pessoas e a informação está cada vez mais globalizada. As notícias em qualquer lugar do mundo afetam as nossas vidas, e por isso a Brasil Central inova mais uma vez ao ter a nossa disposição uma correspondente exclusiva na Europa, que todos os dias vai trazer informações do outro continente que afetam a vida de todos os brasileiros e goianos. Afinal, a Brasil Central é de todos os goianos em qualquer lugar do mundo.”

Currículo

Aline Willik é formada em Comunicação Social, habilitação Rádio e TV, pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Foi professora dos cursos de Jornalismo, Rádio e TV e Publicidade, durante cinco anos, nas Faculdades Integradas IPEP, de Campinas (SP). É repórter concursada da Agência Brasil Central e atuou na TBC e em órgãos estaduais entre os anos de 2009 e 2017. 

Nesse período, integrou, por um breve momento, a equipe de Comunicação Social do Basileu França, trabalhando inclusive na assessoria da Orquestra Sinfônica de Goiás, do Coro Sinfônico e do Corpo de Baile do Estado. Trabalhou também com a parte comunicacional de Gerenciamento de Crise e Assessoria de Imprensa da Iquego, durante alguns meses em 2017. 

Neta de estonianos

Em seguida, a comunicadora solicitou licença da ABC, por interesse pessoal, para buscar novas experiências na Europa. Como neta de estonianos, decidiu fixar moradia na terra dos seus antepassados. Agora, três anos depois, já adaptada e com residência em Tallinn, retorna à TBC para exercer a função de correspondente internacional. 

Em paralelo, Aline trabalha desde 2015 como dona de uma produtora independente de cinema, que já rodou sete curtas (três deles já estreados em festivais de cinema do Brasil e da Europa, e um deles premiado). O primeiro longa-metragem da produtora, rodado de forma independente com artistas goianos, está em fase de edição, em parceria com a produtora goiana Círculo Digital Comunicação.

Outra experiência

Graça Torres, jornalista da ABC, hoje comandando o Programa de Quinta na TV Brasil Central, viveu a experiência como correspondente do programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, no final da década de 1980 e início da de 90, em Nova York.  Disse que foi uma experiência enriquecedora para ela e o complexo de comunicação da Brasil Central, porque destacava “o olhar de uma goiana no meio do epicentro do que estava acontecendo como a principal notícia do mundo naquele momento”, que era a primeira Guerra do Golfo. Ela fazia matérias diárias e também participava ao vivo.

Graça contou que também acompanhou comitivas do Governo de Goiás que foram a Nova York para tratar de assuntos do interesse do Estado e atuava repercutindo assuntos internacionais no programa que tinha uma audiência muito grande e era o principal programa das RBCs. Acha que é extremamente importante ter uma correspondente para falar dos assuntos que são importantes para Goiás no exterior com o viés de quem está convivendo de perto com o que está acontecendo fora do Brasil.