Israel e o grupo militante palestino Hamas puseram fim a onze dias de violência e mortes. Um cessar-fogo, mediado pelo Egito, está agora em vigor, mas há temores de retaliação dos dois lados, caso o acordo seja violado.

Desde o dia 10 de maio, pelo menos 232 pessoas foram mortas em Gaza e 12 em Israel.

O governo israelense classificou o cessar-fogo de “mútuo e incondicional”.

A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas. Israel disse ter desestruturado o grupo militante palestino através de seus ataques direcionados, mas a liderança do Hamas afirma que o grupo continuará sua resistência. O acordo de cessar-fogo foi mediado pelo Egito a pedido das Nações Unidas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que ambos os lados prossigam rumo à próxima etapa do processo, e disse: “Ressalto que os líderes de Israel e Palestina têm uma responsabilidade que vai além da restauração da paz, para começar um diálogo sério e lidar com os problemas que estão na raiz do conflito”.

Países de todo o mundo pediram o fim das hostilidades. O Japão disse esperar que o cessar-fogo leve à estabilidade duradoura em Gaza. O secretário-chefe do gabinete do governo japonês, Kato Katsunobu, disse: “Vamos continuar a ajudar Israel e a Palestina a construir a confiança mútua e vamos nos envolver ativamente no fornecimento de assistência humanitária e apoio à reconstrução”.

Segundo a emissora estatal egípcia de televisão, o presidente Abdel Fattah al-Sisi afirmou que delegações serão enviadas a Israel e à Palestina para monitorar o cessar-fogo.

Contudo, questões históricas que levaram às mais recentes hostilidades permanecem sem solução, incluindo as reivindicações conflitantes a respeito de Jerusalém.(NHK, emissora pública do Japão)