UFG pede apoio da população no inquérito de cobertura vacinal

Publicado em 15.07.2021 às 13:52

O Ministério da Saúde está realizando o inquérito de cobertura vacinal que tem como objetivo saber se as crianças nascidas em 2017 e em 2018 e que vivem nas áreas urbanas das capitais brasileiras estão com as vacinas em dia. A Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG) participa da coordenação do levantamento em Goiânia e em Rio Verde. O estudo está sendo realizado em todas as capitais do País e em algumas cidades com mais de 200 mil habitantes. No entanto, as equipes têm tido dificuldades de acesso por parte de algumas famílias que mostram-se receosas de receber os pesquisadores e fornecer dados.

Para isso, as equipes do inquérito vacinal solicitam apoio e divulgação do inquérito para que a população tenha conhecimento sobre o trabalho e possa contribuir em segurança com a pesquisa. As pessoas escolhidas para o inquérito já são pré-selecionadas e o atendimento não é agendado. As equipes vão até o endereço da criança e não é feito nenhum telefonema antes da visita. Os entrevistadores estão devidamente identificados e os responsáveis podem conferir sobre o inquérito nos telefones do Disque Saúde 136 e no 08000250174 (número da Science, empresa contratada para coleta de dados).

Metodologia:

  • A pesquisa irá analisar a caderneta de vacinação das crianças desde seu nascimento até o momento da entrevista.
  • Participarão do estudo as crianças nascidas em 2017, em 2018 e residentes na área urbana das capitais brasileiras.
  • Será realizada uma entrevista com os pais ou responsáveis. Esta entrevista buscará informações sobre: 
  1. Dados do responsável pela criança
  2. Dados da mãe da criança
  3. Características da criança
  4. Características da família
  5. Vacinação


Onde será realizada a entrevista?

Entrevistadores devidamente identificados irão à residência das crianças que foram selecionadas para participar da pesquisa. Os entrevistadores de campo são profissionais contratados pela empresa Science, e estarão nos bairros, devidamente identificados e paramentados, para falar sobre a pesquisa e para responder a quaisquer perguntas que o participante possa ter. A entrevista terá tempo estimado de 20 a 30 minutos.


Caderneta de vacinação

O entrevistador irá fotografar a caderneta de vacinação da criança com o objetivo de identificar quais as vacinas as crianças já receberam ou não. É fundamental que os pais ou responsáveis recebam os entrevistadores e permitam que a caderneta de vacinação seja fotografada.


Importância do estudo

A partir dos resultados deste estudo o Ministério da Saúde poderá definir novas estratégias que possibilitem melhorar o acesso à vacinação das crianças brasileiras e, desta forma, ampliar as coberturas vacinais em todo o país para proteger a saúde de toda a população brasileira.


Importância da caderneta de vacinação em dia

Quando uma pessoa é vacinada, além de proteger a sua saúde, ela também protege toda a sua rede de contatos – família, amigos, colegas da escola ou do trabalho, funcionários dos estabelecimentos que frequenta, entre outros. Portanto, as vacinas evitam que as doenças circulem onde você mora, estuda ou trabalha e por isso a necessidade de que todos estejam devidamente vacinados, atingindo elevadas coberturas vacinais para todas as vacinas que constam no Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Objetivo do inquérito

Por meio dele será possível:

  • estimar as coberturas vacinais relativas às vacinas BCG, hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavírus humano, febre amarela, meningococo conjugada C, pneumococo conjugado 10 valente, influenza, hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e Poliomielite;
  • comparar as doses aplicadas e os dados de produção dos serviços de atenção básica;
  • estimar a proporção de crianças que utilizam serviços privados para imunização;
  • estudar as coberturas vacinais, esquema completo, as condições de vida predominantes nas áreas ou estratos correspondentes e dados socioeconômicos das famílias;
  • identificar os motivos que estão contribuindo para que as crianças não estejam vacinadas.
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Fonte: Secom UFG