• “A união fez a diferença e vencemos a batalha”, diz Sandro Mabel sobre o trabalho da Fieg em 2021

    Publicado em 29.12.2021 às 20:19

    Ao fazer o balanço de 2021, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, afirmou que o ano foi 
    de superação de dificuldades, de desafios, de manutenção e sustentabilidade de negócios, de resiliência diante dos novos tempos, do novo normal, de valorização, da prática efetiva da solidariedade e da responsabilidade social.

    “No ano que se encerra e, muito especialmente desde o início da pandemia da Covid-19, a Fieg liderou um conjunto de ações realizadas diretamente ou articuladas pelo Sistema Fieg (a própria Fieg, o Sesi, o Senai e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) , cumprindo papel decisivo para amenizar os impactos da crise no Estado e guiar a indústria goiana na cruzada contra o novo coronavírus”, destacou. 

    De acordo com o líder classista, a Fieg contribuiu para a preservação de empresas e seus negócios e ainda forneceu suporte a toda comunidade, principalmente às famílias mais vulneráveis e mais afetadas, que passam por dificuldades básicas, como falta de comida, e aqueles que perderam empregos ou fecharam empreendimentos de diversos portes.

    “Ao buscar o equilíbrio entre saúde e economia, como reiteramos desde o início da crise, a Fieg conseguiu incluir entre as atividades essenciais boa parte do parque industrial instalado no Estado. A estratégia facilitou a retomada gradual das atividades no setor. A iniciativa da federação, combinada com o próprio perfil do setor industrial goiano – com participação mais relevante dos setores de alimentação, biocombustíveis, metalurgia (ferroníquel e ferronióbio, destacadamente), medicamentos, adubos e fertilizantes, que juntos somam 71,4% do valor da transformação industrial – possibilitou a retomada gradual da atividade no setor”, assinalou.

    Sandro Mabel lembrou que, diante do agravamento dramático da pandemia, com o aumento vertiginoso do número de mortos em todo o Brasil, a Fieg decidiu acelerar os esforços para conter o avanço do Sars-Cov-2 no Estado e também no restante do País, engajando-se em iniciativas nacionais em parceria com outras federações e também com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

    “As ações incluíram desde a busca de vacinas nos principais laboratórios do mundo, a intermediação, notadamente com a China, para favorecer a compra de imunizantes pelo governo estadual, uma ofensiva para acelerar a vacinação já em curso, até o lançamento da campanha “Respira Goiás”, para abastecer hospitais com cilindros de oxigênio e a distribuição de capacetes Elmo – um dispositivo de respiração assistida que reduz em 60% a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) – em um dos momentos mais críticos da crise sanitária”, ressaltou,

    O dirigente da Fieg disse que os anos de 2020 e 2021 ficarão marcados pelo novo coronavírus, mas principalmente pela coragem daqueles que não se renderam ao medo e que, obedecendo aos protocolos de segurança, se dispuseram a lutar pela manutenção dos empregos e preservação da renda dos trabalhadores.

    “Em meio às dificuldades trazidas pela pandemia, o industrial goiano entendeu que esse foi o momento de transformar desafios em oportunidades, mostrando capacidade de adaptação diante da realidade imposta pela Covid-19. Entre outras lições da crise, aprendemos que a interrupção nas cadeias de suprimento de insumos, que afetou dramaticamente alguns setores da indústria, serviu para mostrar que precisamos buscar o fortalecimento de nossa estrutura produtiva com foco no suprimento da matéria-prima e embalagens, por meio de inovação e investimento em tecnologia.”

    Sandro Mabel evidenciou o trabalho do Sesi Goiás, que adotou uma série de ações, muitas delas dentro das próprias indústrias, a exemplo de: consultoria para criação dos protocolos Covid-19; testes rápidos com aplicação e/ou sem aplicação; testes PCR; aplicativo Sesi 4 Life, desenvolvido pela instituição para auxiliar as pessoas a praticar atividade física de maneira remota; Sesi Facilita – iniciativa que possibilita à empresa realizar de forma virtual programas legais como PPRA e PCMSO; ginástica laboral virtual; atendimento nutricional virtual; Sipat virtual; capacitação em normas regulamentadoras por meio de ensino a distância (EaD); disponibilização de profissionais enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos para as empresas; teleconsulta e telemonitoramento.

    Ele também destacou o trabalho do Senai Goiás, que, entre ações desenvolvidas, engajou a instituição na campanha nacional destinada a recuperar respiradores mecânicos da rede pública de saúde. “Liderado pela Escola Senai Canaã, em Goiânia, o movimento entregou a hospitais públicos do Estado, em pouco menos de dois anos, nada menos do que 170 equipamentos, reparados e calibrados com os acessórios, além de 16 bombas de infusão”, salientou.

    Igualmente de grande importância, segundo Sandro Mabel, foram a confecção, pelas unidades vinculadas à Fieg, de máscaras de proteção para doação a pessoas mais vulneráveis e a realização da campanha Respira Goiás, que mobilizou indústrias goianas e arrecadou 137 cilindros de oxigênio para distribuição em regime de comodato a hospitais no Estado.

    Conforme observou, o Projeto Indústria + Forte, lançado pela Fieg e pelo Senai no ano passado, foi potencializado este ano com uma segunda edição, com meta de repetir a qualificação de outros 22 mil trabalhadores no Estado, de forma totalmente gratuita. “Dessa forma, estamos ajudando ao mesmo tempo a indústria e o trabalhador diante do desemprego, agravado durante a pandemia.”

    O líder classista registrou que, em parceria com a Enel Distribuição Goiás, o Senai instalou, em Goiânia o Centro de Treinamento Avançado, o maior e mais moderno do País, tornando o Estado referência nacional em formação de mão de obra para o setor de energia.

    Sandro Mabel fez questão de destacar o programa Fieg + Solidária, projeto de responsabilidade social da indústria goiana, que demonstrou relevância desde seu lançamento, no final de 2019, potencializada nos primeiros momentos da pandemia. “A proposta de amenizar a fome e o sofrimento de pessoas carentes desde o início sempre foi mobilizar empresários, sindicatos das indústrias e até pessoas físicas, enfim todos que se sensibilizam com questões humanitárias”, observou. 

    Ele acrescentou que, hoje, o Fieg + Solidária exibe grandes números de assistência a pessoas mais vulneráveis com distribuição de cestas de alimentos, produtos de limpeza e higiene e máscaras de proteção. “Na Casa da Indústria, funciona um verdadeira drive-thru, com entregas de produtos todas as segundas-feiras a entidades filantrópicas parceiras que se encarregam da distribuição às famílias. O importante é o caráter de mobilização constante da iniciativa.”

    Recentemente, o Fieg + Solidária alcançou o atendimento de mais de 48 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, integrantes de quase 10 mil famílias. Um número que deve ser ainda maior, já que muitos beneficiados dividem os donativos com parentes e amigos que passam igualmente por necessidades. Foram doadas mais de 300 toneladas de produtos diversos; mais de 8 mil cestas básicas, 800 kits de limpeza; 25 mil litros de leite longa vida; 2 mil quilos de frango.

    “No Fieg + Solidária, mobilizamos um verdadeiro exército do bem, integrado por 84 parceiros, entre doadores individuais, sindicatos e empresas, e contamos com uma rede de distribuição formada por 345 instituições filantrópicas”, disse.

    Também recentemente, durante reunião de diretoria da Fieg com presidentes de sindicatos industriais, o Fieg + Solidária ganhou reforço substancial para suas ações de fim de ano. Nada menos do que 2 mil cestas foram obtidas junto a lideranças industriais, além da doação futura de 12 mil litros de leite longa-vida.

    “Enfim, diante do fato consumado da pandemia, a Fieg não se omitiu e mobilizou diferentes iniciativas para enfrentar a crise sanitária e, modéstia à parte, conseguimos muito sucesso para assegurar a retomada segura das atividades e, a despeito de tantos problemas, vamos sair mais fortes”, concluiu.