O Popular: Sindsaúde aponta déficit de servidores em Cais de Goiânia
O jornal O Popular traz reportagem nesta quinta-feira em que o Sindsaúde aponta falta de servidores em Cais de Goiânia. O mesmo assunto foi tema de matéria no site Mais Goiás, um do mais acessados do estado. Segundo O Popular, “após visita, sindicato afirma que número de trabalhadores no Cais Campinas é insuficiente para suprir demanda”. O jornal diz que a Secretaria Municipal de Saúde da Capital nega desfalque no quadro de profissionais”.
O Popular publicou que “o número de profissionais da saúde atuando no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Campinas, no Setor dos Funcionários, é insuficiente para o tamanho da demanda da
unidade saúde”. O jornal diz que “foi o que constatou uma visita do Sindicato dos Trabalhadores (as) doSistema Único de Saúde no Estado de Goiás(Sindsaúde/GO) ao local nesta quarta-feira (5).
De acordo com o relatado pela direção do
local ao sindicato e publicado pelo jornal, “a unidade possuía três médicos, uma enfermeira e três técnicos em enfermagem trabalhando para suprir uma demanda de 300 a 500 atendimentos diários”.
“Os usuários reclamaram. Tinha gente que
chegou lá meia noite para fazer exames e saiu de manhã”, aponta Néia Vieira, vice-
presidente do sindicato em entrevista ao jornal.
A reportagem relata ainda que “a rede municipal tem sofrido com lotações
desde o fim de 2021 com o aumento
simultâneo de casos de dengue e influenza,
associado ao atendimento de pessoas
infectadas com a Covid-19. Reportagem do
POPULAR publicada nesta quarta-feira (5)
mostrou diversos pacientes aguardando
atendimento na UPA Domingos Viggiano, no
Jardim América, e na UPA Dr. Paulo Siqueira de Garcia, antigo Cais Chácara do Governador”.
Segundo O Popular, “aSMS admite que a população goianiense tem enfrentado transtornos para conseguir
atendimento na rede municipal de saúde e
que este é um momento de transição. A
orientação é para as pessoas com sintoma
mais leves também busquem atendimento nas76 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da
capital. A pasta destacou ainda que apesar de os profissionais estarem sobrecarregados, todas as escalas médicas estão completas.”
Ainda de acordo com a reportagem, “ a vice-presidente do sindicato aponta que
além da lotação da unidade, a sobrecarga de
trabalho dos profissionais chamou a atenção.”
“A demanda aumentada só evidenciou um
problema que já existia: o déficit de
profissionais. São pessoas que chegam para
trabalhar em unidades que saúde super
lotadas e que não possuem a estrutura
adequada. Isso gera um adoecimento desses servidores”, esclareceu Néia ao jornal.
O texto narra ainda que “ela conta que uma técnica em enfermagem relatou ter levado um murro nas costas de um paciente na última segunda-feira (3). O homem estava achando o atendimento muito
demorado. “Imagine como essa mulher voltou para a casa. Como fica a saúde mental dessa profissional?”, ponderou Neia ao jornal.