• O Popular: Sindsaúde aponta déficit de servidores em Cais de Goiânia

    Publicado em 6.01.2022 às 11:15

    O jornal O Popular traz reportagem nesta quinta-feira em que o Sindsaúde aponta falta de servidores em Cais de Goiânia. O mesmo assunto foi tema de matéria no site Mais Goiás, um do mais acessados do estado. Segundo O Popular, “após visita, sindicato afirma que número de trabalhadores no Cais Campinas é insuficiente para suprir demanda”. O jornal diz que a Secretaria Municipal de Saúde da Capital nega desfalque no quadro de profissionais”.

    O Popular publicou que “o número de profissionais da saúde atuando no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Campinas, no Setor dos Funcionários, é insuficiente para o tamanho da demanda da
    unidade saúde”. O jornal diz que “foi o que constatou uma visita do Sindicato dos Trabalhadores (as) doSistema Único de Saúde no Estado de Goiás(Sindsaúde/GO) ao local nesta quarta-feira (5).
    De acordo com o relatado pela direção do
    local ao sindicato e publicado pelo jornal, “a unidade possuía três médicos, uma enfermeira e três técnicos em enfermagem trabalhando para suprir uma demanda de 300 a 500 atendimentos diários”.
    “Os usuários reclamaram. Tinha gente que
    chegou lá meia noite para fazer exames e saiu de manhã”, aponta Néia Vieira, vice-
    presidente do sindicato em entrevista ao jornal. 

    A reportagem relata ainda que “a rede municipal tem sofrido com lotações
    desde o fim de 2021 com o aumento
    simultâneo de casos de dengue e influenza,
    associado ao atendimento de pessoas
    infectadas com a Covid-19. Reportagem do
    POPULAR publicada nesta quarta-feira (5)
    mostrou diversos pacientes aguardando
    atendimento na UPA Domingos Viggiano, no
    Jardim América, e na UPA Dr. Paulo Siqueira de Garcia, antigo Cais Chácara do Governador”.
    Segundo O Popular, “aSMS admite que a população goianiense tem enfrentado transtornos para conseguir
    atendimento na rede municipal de saúde e
    que este é um momento de transição. A
    orientação é para as pessoas com sintoma
    mais leves também busquem atendimento nas76 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da
    capital. A pasta destacou ainda que apesar de os profissionais estarem sobrecarregados, todas as escalas médicas estão completas.”

    Ainda de acordo com a reportagem, “ a vice-presidente do sindicato aponta que
    além da lotação da unidade, a sobrecarga de
    trabalho dos profissionais chamou a atenção.”
    “A demanda aumentada só evidenciou um
    problema que já existia: o déficit de
    profissionais. São pessoas que chegam para
    trabalhar em unidades que saúde super
    lotadas e que não possuem a estrutura
    adequada. Isso gera um adoecimento desses servidores”, esclareceu Néia ao jornal. 
    O texto narra ainda que “ela conta que uma técnica em enfermagem relatou ter levado um murro nas costas de um paciente na última segunda-feira (3). O homem estava achando o atendimento muito
    demorado. “Imagine como essa mulher voltou para a casa. Como fica a saúde mental dessa profissional?”, ponderou Neia ao jornal.