Conselho de Educação confirma volta às aulas 100% presenciais na próxima semana

Publicado em 14.01.2022 às 18:51

Em entrevista ao programa O Mundo em sua Casadesta sexta-feira, 14, o presidente do Conselho Estadual de Educação, Flávio Castro, confirmou que a grande maioria das escolas voltará às aulas na semana que vem, seguindo os protocolos de saúde. Lembrou que a experiência mostrou que a escola é um ambiente monitorado, que sabe trabalhar com regras e regulamentos, adota o uso de máscara, a disponibilização de álcool em gel e de álcool 70% e a sanitização dos ambientes.

“É importante que todos contribuam para isso: professores, funcionários, diretores, familiares e alunos. Se alguém tiver no momento em que estamos vivendo, alguns sintoma de gripe ou de Covid,  não mande ele (o aluno) para a escola”, pediu. 

Flávio Castro fez um pequeno histórico do setor na pandemia de Covid-19. Durante 2020 as escolas, especificamente de Goiânia, ficaram sem aula presenciais até outubro. Foram retomadas neste mês e, depois durante todo ano de 2021, com exceção de duas semanas, não houve aulas presenciais. E então o ano letivo de 2021 foi finalizado de forma presencial.

Possibilidade

“Hoje nós temos que ver todo o histórico do que foi feito nesse último ano letivo e então seguir (adiante). Mas é claro que as escolas devem seguir o regramento das autoridades sanitárias”, ponderou. Ele afirmou que, se a autoridade sanitária, junto com o gestor municipal que está fazendo os decretos municipais, determinou que há possibilidade de retorno às aulas presenciais seguindo o protocolo de biossegurança, então as escolas devem cumprir esse regramento.

Flávio Castro falou que, caso aconteça de em algum momento o gestor público entender que não há possibilidade de ter aula presencial, ou só 50%, ou menos que 100%, o Conselho Estadual de Educação vai se reunir para deliberar sobre a questão. “Para manter o sistema educacional vivo é preciso dar outra alternativa e nesse momento nós estamos com uma possibilidade de 100% de presença. Está liberado para que todos os alunos possam ir às aulas”, destacou.