Em mais uma reunião do projeto de combate ao Aedes aegypti, a Área de Saúde do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Goiás debateu com representantes de municípios da Região Metropolitana de Goiânia novas ações de combate ao mosquito vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Entre as ações apontadas está a possibilidade de replicar nos demais municípios goianos uma iniciativa-piloto de combate ao mosquito desenvolvida em Silvânia. 

Segundo apresentado, o município de Silvânia foi dividido por áreas conforme o quantitativo de agentes de combate a endemias (ACEs), aos quais se juntaram aos agentes comunitários de saúde (ACSs), respeitando-se as respectivas áreas territoriais de atuação, nos termos da legislação. Está sendo utilizado como parâmetro o quantitativo de visitas a 8 famílias por dia para os ACSs e de 25 para os ACEs. O Ministério da Saúde recomenda a cobertura de pelo menos 80% das residências em 2 meses, sendo que o projeto-piloto tem demonstrado a viabilidade de cobertura quase que integral em apenas 1 mês, desde que a gestão e a divisão sejam bem executadas. 

Além disso, a Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) apresentou o boletim semanal sobre a dengue, que indica, a princípio, uma situação estável. Estiveram presentes representantes da Suvisa Estadual, da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e da Defesa Civil.

Atuação do MP 
Segundo esclarecido pela coordenadora da Área de Saúde do Centro de Apoio Operacional do MP-GO, Karina D’Abruzzo, a instituição está desenvolvendo três frentes de atuação extrajudicial e preventiva no combate ao mosquito Aedes aegypti. Uma entre os municípios da Região Metropolitana de Goiânia, outra em âmbito estadual e mantém a atuação em Goiânia, que é conduzida pelo promotor Marcus Antônio Ferreira Alves, da 53ª Promotoria de Justiça da capital, uma referência na atuação. (Texto: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)